quarta-feira, 21 de outubro de 2009

V Maratona de Histórias

Confira como foi a programação da V Maratona de Histórias, realizada na Lona Cultural de Vista Alegre pela equipe da E/SUBE 5ªCRE. Fica aqui o agradecimento a todos que participaram deste evento tão inspirador para professores e alunos.

ABERTURA: 8:30
· Professora Célia Nápole - Coordenadora da E/SUBE 5ªCRE
· Professora Márcia Amenta -Gerente de Educação da E/SUBE 5ªCRE

MÚSICA PARA TODOS:

· Professora Hercília – E. Mun. Amapá

CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS:
· Professora Fátima França

FALANDO DE LIVROS:
· Evando
Biblioteca Tobias Barreto de Menezes

ESCOLAS EM FOCO:
· E. Mun. Nun’Alvares – Professora Marcília -
Adaptação do livro “Feurinha” de Pedro Bandeira
· E. Mun. Barcelona – Professora Silvia –
“A Velha a Fiar” alunos do 6º ano - Conto Popular “A Coca” alunos do 9º ano

ROLANDO NA LONA – Atividades Externas:
· Troca-troca de carinho
· Piquenique Literário – Alunos da pólo de leitura E. Mun. Mozart Lago
· Pesca- poema
· Era uma vez... Contadores de História - Professores e alunos
· Como nasce um mamulengo – Professora Maria Teresa
· Exposição:
- Cartões Postais Literários
- Painel Fotográfico




TARDE

ABERTURA: 13:15
· Contação de História – Professora Jane
E. Mun. Nilton Braga

AUTORA CONVIDADA:
· Professora Nivânia - E. Mun. Amapá - Livro: “Você quer uma Mãozinha?”

ESCOLAS EM FOCO:

· E. Mun. Professor Alfredo Russel - História: “O Vento Norte”
· E. Mun. Santos Dumont – Professora Maria José - Encenando fábulas “ A Cigarra e a Formiga” e “A Assembléia dos Ratos”
· E. Mun. Carneiro Felipe - Chegada da Dulcinéia
Alunos e banda da E. Mun. Carneiro Felipe
Professores: Márcia Neves e Eduardo Prestes

ROLANDO NA LONA – Atividades Externas:

· Troca-troca Literário
· Piquenique Literário – Alunos da pólo de leitura E. Mun. Mozart Lago
· Pesca- poema
· Era uma vez... Contadores de História - Professores e alunos
· Como nasce um mamulengo – Professora Maria Teresa
· Exposição:
- Cartões Postais Literários
- Painel Fotográfico

ENCERRAMENTO:
· Sarau Literário – E. Mun. José Emydio



Até a próxima maratona!!





Fátima França










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segunda-feira, 4 de maio de 2009

A História do Poeta Cantador

Como este ano é centenário de Patativa do Assaré, grande poeta nordestino, começo lhes contando a história deste homem que se tornou um pássaro cantador das mazelas do sertão:

Antônio Gonçalves da Silva, dito Patativa do Assaré, nasceu a 5 de março de 1909 na Serra de Santana, pequena propriedade rural, no município de Assaré, no Sul do Ceará. É o segundo filho de Pedro Gonçalves da Silva e Maria Pereira da Silva. Foi casado com D. Belinha, de cujo consórcio nasceram nove filhos. Publicou Inspiração Nordestina, em 1956, Cantos de Patativa, em 1966. Em 1970, Figueiredo Filho publicou seus poemas comentados Patativa do Assaré. Tem inúmeros folhetos de cordel e poemas publicados em revistas e jornais. Está sendo estudado na Sorbonne, na cadeira da Literatura Popular Universal, sob a regência do Professor Raymond Cantel. Patativa do Assaré era unanimidade no papel de poeta mais popular do Brasil. Para chegar onde chegou, tinha uma receita prosaica: dizia que para ser poeta não era preciso ser professor. 'Basta, no mês de maio, recolher um poema em cada flor brotada nas árvores do seu sertão', declamava. Cresceu ouvindo histórias, os ponteios da viola e folhetos de cordel. Em pouco tempo, a fama de menino violeiro se espalhou. Com oito anos trocou uma ovelha do pai por uma viola. Dez anos depois, viajou para o Pará e enfrentou muita peleja com cantadores. Quando voltou, estava consagrado: era o Patativa do Assaré. Nessa época os poetas populares vicejavam e muitos eram chamados de 'patativas' porque viviam cantando versos. Ele era apenas um deles. Para ser melhor identificado, adotou o nome de sua cidade. Filho de pequenos proprietários rurais, Patativa, nascido Antônio Gonçalves da Silva em Assaré, a 490 quilômetros de Fortaleza, inspirou músicos da velha e da nova geração e rendeu livros, biografias, estudos em universidades estrangeiras e peças de teatro. Também pudera. Ninguém soube tão bem cantar em verso e prosa os contrastes do sertão nordestino e a beleza de sua natureza. Talvez por isso, Patativa ainda influencie a arte feita nos dias de hoje.
Veja também o vídeo: